sábado, 16 de abril de 2011

Azul Linhas Aéreas Brasileiras, só porque quer

A empresa que vos falarei aqui é de grande porte. Tem batido recordes de crescimento em nível brasileiro e talvez até mundial; tanto no quesito "quantidade de aeronaves" quanto no de "passageiros", e também de cidades que são atendidas. Há previsão de serem 42 aviões até o final de 2011. E de 78 dois anos depois. A fundação da empresa aconteceu em 2008, e rapidinho se tornou a terceira maior do país.

A verdade é que eu nunca vi tanto peão andando de avião como atualmente, e em grande parte as inovações se devem à Azul Linhas Aéreas... nome este, como sempre falo, que só serve no Brasil, já que "blue" aos norte americanos significa algo semelhante ao cinza para o brasileiro. Curiosidade à parte, a companhia quase se chamou Samba! Vôte!
Voltando ao assuntos dos "peão", cada vez que viajo tem uma turma tirando foto da poltrona, da escadinha, da tripulação... é parecido com peão, também, quando vai ao shopping de cidades um pouco maiores que a de onde nasceu.

Ponto positivo por puro patriotismo meu é o fato de os aviões serem da Embraer, ao invés de Boings, como costumava ser em outras empresas.


Avaliações:

Atendimento - Quase sempre muito bom, em especial se for excluído o atendimento das informações on line e do 0800, que por vezes deve ser 0400 (com pulso local) para solucionar a sua questão.
Conforto - Não acho a melhor coisa do mundo. O avião tem seus ruídos desagradáveis, e o banco, bem mais ou menos. O fato de o cara que se dispõe a pagar vinte reais a mais para ter acréscimo de 6cm de distância entre poltronas é algo engraçado... 6cm... tsc tsc tsc.




As comidinhas servidas ao longo da viagem são todas boas, mas ainda me pergunto o porquê de servirem isso. As opções, em geral, aí!






Condições de pagamento
- Isso é sensacional! Crédito é a maneira usual entre as compras por net. Mas eu não gosto de usar cartão de crédito! E para pessoas como eu, existe a possibilidade de pagamento por transferência direta ao Banco do Brasil, pela internet, impressão de boleto bancário a ser pago no BB e uma tal de reserva 24h, em q o provável passageiro reserva por 24h a sua passagem com o valor estabelecido. Certa vez houve problema no site da Azul e a mulher do 0400 me passou a conta e a agência a ser depositado o valor da minha passagem... achei isso bem informal e até gostei, tirando a parte da exigência do banco ser o HSBC, e em São Carlos não se ver muito tal banco.

Preço -
Esse fator atrai! Não fosse pela concorrência, o preço não seria tão baixo. Mas aconteceu que a Azul chegou com grande poder aquisitivo, e pode fazer as promoções que a gente acha que eles estão pagando para você voar. A verdade é que eles querem manter a fidelidade conosco, e lotar as aeronaves quando sabem que não vão ser cheias nos preços convencionais. Aí vêm os sustos! De repente (mas bem ocasionalmente) vc pode fazer um voo ida e volta para a meretriz que pariu, por menos de 100 reais. Isso tudo, obviamente, faz parte da guerra de mercado que todas as empresas estão enfrentando atualmente. Acredito que em algum tempo, quando algumas empresas caírem, o preço subirá. Isso tem nome. E é considerado jogo sujo de mercado.

A empresa foi fundada pelo brasileiro estadunidense David Neeleman. O multiempresário nasceu no Brasil e foi para os EUA ainda criança com os pais. Quando adolescente, ele voltou ao Brasil por algum tempo como pregador mórmon. Quando retornou aos EUA, resolveu que gostaria de investir seu dinheiro em algo grande. Por que não abrir uma empresa de cia aérea no Brasil? Algumas línguas dizem que as concessões foram obtidas por parte do governo federal de maneira inescrupulosa, com sangria de dinheiro nos subterrâneos brasilienses, e com alguma coisa a mais por aí... até porque quem conhece a burocracia de se conseguir a concessão de operação em um aeroporto, acha muito estranho que em três anos recordes mundiais de ascenção sejam batidos assim> "plec!*".
*plec = estalar dos dedos.
Cabe lembrar que algumas empresas brasileiras com legitimidade, fecharam as portas, asas e o bico, certas vezes por falta de interesse do governo federal em mantê-las (em parte por razões de endividamento), como a Varig e a Vasp - orgulhos gaúcho e paulista, respectivamente.

Considero o atendimento, o conforto, o preço a facilidade de pagamento, os atrasos (já aconteceram em no máximo uma hora, o que acho ser razoável, em se tratando de Brasil), as facilidades como transporte rodoviário gratuito no interior paulista, catarinense e sul-rio-grandense para as cidades com aeroporto; além de transporte entre aeroportos e diversos outros serviços (alguns bem diferenciais), a nota à Azul Linhas Aéreas Brasileiras (mas profundamente nem tão brasileira assim) é: 3,9 (Escala Mello & Oliveira).


Novidade à parte é o avião Azul rosa, com tripulação feminina e de uniformes também rosa. É ou não uma ótima jogada publicitária?

Feras, um soprinho!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Três livros que não devem ser comprados

Olá, tchurma!
Hoje eu vou falar mal de três livros que, segundo eu, não deveriam ser comprados. Por ninguém. Nem pela sua mãe.
São dois livros universitários e um de ficção. Prontos?

1) Mechanics, do Symon

Não achei imagem melhor
Este é um livro para quem está cursando física, mais precisamente a disciplina de Mecânica Clássica (eu reprovei, depois mudei de curso).
Você pode adquirir a versão em português (conhecida como Simão), mas a tradução é tão ruim (pelo menos é o que parece), que você decide então arrumar o original, em inglês mesmo.
Aí você descobre que a tradução não era ruim. O livro era ruim.
Beleza, João, mas eu vou usar essa bosta obra somente para fazer os exercícios.
Legal, então você vai fazer os exercícios. Só não esquece a sua tabela de conversão, porque as unidades do livro em inglês estão no sistema inglês, obviamente.
Resumindo: vai ser preciso usar as duas versões do livro. Uma para os textos (na em inglês é uma porcaria, mas em português é pior) e outra para os exercícios.
Lembrando que o livro pesa uns 500 quilos (ou 1102 libras).

2) Fundamentos de Análise de Circuitos Elétricos, do Johnson
Só serve para fazer exercícios
Aproveitando a minha menção de mudança de curso (da Física para a Engenharia Elétrica), não posso deixar de falar mal do livro do Johnson (ou dos Johnson, já que tem dois deles).
É o livro-texto da disciplina básica de circuitos elétricos. Talvez seja a disciplina mais importante do curso e é uma pena que adotem esse livro.
Trata-se de um monstro de quase mil páginas que aborda vários assuntos pertinentes aos princípios básicos de circuitos. Mas o texto, assim como o Symon, é muito ruim.
Duvido que alguém consiga ler 5 minutos desse livro sem dormir.
Eu só vi a versão em português, mas a em inglês deve ser ruim também.
A única coisa boa são os exercícios, que são bem variados e ajudam a estudar. Faça o seguinte: xeroque os exercícios e jogue o resto fora.

3) Atlantis, do David Gibbins

Este é melhor ficar fechado
Eu vou confessar que fui enganado pela capa. Um desenho de mármore com letras douradas e em alto relevo, além de um resuminho bacana atrás, prometendo uma história de aventura e mistério me levaram a comprar o livro.

Spoiler!

A história envolve pesquisadores de uma universidade que descobrem pistas sobre a suposta cidade perdida de Atlântida. Até aí, tudo bem. O problema é que o personagem principal é um arqueólogo muito fodão que sabe tudo sobre tudo. Não existe obstáculo que não pode ser superado pela super equipe de arqueólogos que inclusive sabem usar armas de fogo com maestria, além de dominar artes marciais. Eles simplesmente se deparam com um problema e em cerca de segundos, zap! Aí está a solução.
Você já assistiu o desenho do Riquinho? Lembra que ele sempre tirava alguma coisa dos bolsos, da mochila e até do cu ou do que quer que seja e resolvia qualquer coisa? Por exemplo, ele se depara com um penhasco sem ponte para atravessar e fala: "Ainda bem que eu trouxe minha ponte automática de bolso que o professor me deu!" e zap! Atlantis é a mesma coisa!
Sem falar que ele tem o final mais cliché que existe. O vilão é o pai da mocinha. É quase uma novela mexicana.
Eu li até o final só de pirraça. A história tem um clima de que algo muito foda vai acontecer. Mas nunca acontece. Me senti um torcedor corinthiano assistindo à Libertadores.

Conclusão
A não ser pelos exercícios do livro do Johnson (que você deve xerocar), existe uma, somente uma boa utilidade para estes livros:


Preços: Symon: R$ 273,00
             Johnson: R$ 169,90
             Atlantis: R$ 29,90
Notas: 1.0, 2.0 e 0 respectivamente.

Tchau.


domingo, 10 de abril de 2011

Aparelho de Barbear Bozzano

Olá caros leitores. A convite do Machadinha eu, Akteclif, tô hoje aqui pra falar de um assunto muito polêmico. Não tão polêmico quanto mamilos. Tá bom, vai, não tem nada de polêmico. Esse assunto deve interessar a você, que toda semana se sente pinicando incomodado com os pelos da região facial. Trata-se de aparelhos de barbear. Especificamente o grande Aparelho de Barbear Bozzano Ultra Comfort 2.

Vamos às informações passadas pelo rótulo do produto: a partezinha entre os dois aparelhos ressalta que a cabeça é móvel, há uma fita lubrificante com vitamina E que reduz a irritação, o aparelho possui capa protetora que faz com que ele dure mais e o cabo do aparelho é emborrachado e isso aumenta o seu controle sobre o produto. A parte de trás ainda afirma que essas características permitem um barbear rente e prático.

Lendo o rótulo, o amigo leitor já deve estar até se imaginando fazendo a barba com facilidade e ficando com o rosto lisinho como o de um bebê. Pois é aí que começam os problemas. Não sei que raios de metal eles usam pra fazer a lâmina que a maldita não corta os pelos, ela PUXA os fios da sua cara, como se você estivesse se depilando, causando aquela dor comparável a quando um "amigo" seu puxa os pelos do seu braço e pergunta "par ou ímpar?". Os pelos que ela efetivamente corta, não o faz tão rente assim. Aquela fita lubrificante serve pra ressecar seu rosto após a primeira passagem da lâmina pra que a sua cara seja cortada assim que você passe pela segunda vez. Sabe a cabeça móvel? Funciona assim: quando a lâmina gruda em seus pelos conforme eles são puxados, a cabeça móvel se move e, na sua volta à posição original, a lâmina pula alguns pelos, deixando seu rosto com falhas.




A sensação é de estar se barbeando assim:






"Ow, Anderson, vc se barbeou com uma foice?" Palavras do Machadinha pra mim dia desses depois de ter feito a barba com o referido produto.



O resultado é esse.





E nem adianta usar a espuma de barbear bozzano.O preço? Cerca de R$ 4,00 pela embalagem com dois aparelhos de barbear, o que é comparável ao preço de outras marcas que considero melhores.
Bom, exageros a parte, a minha nota pra esse "incrível" produto é 1,3 na escala Mello-Oliveira.

Abraderson.

P.S.: Lá no supermercado Dia %, o aparelho de barbear Bozzano se encontra na lista dos produtos valiosíssimos trancados dentro daquele armário de vidro (pra evitar que os clientes roubem) que você tem de chamar um funcionário pra abrir pra que o cliente possa comprar.

Cine São Carlos

Boa tarde, caros colegas.

Fiquei algum tempo sem publicar, devido à falta de computador e às provas. Mas tô na área de novo, caboclo.
O assunto hoje é cinema, mais precisamente cinema em São Carlos. Mais precisamente ainda, o Cine São Carlos.

Trata-se de um cinema perto da catedral, próximo à pracinha do monumento pichado da Maurren Maggi, ponto de encontro dos emos da cidade.

Bom, já vou avisar que essa publicação promete ser menor que o comum, pois não sei falar bem das coisas e não tenho o que falar mal do Cine São Carlos...

O ambiente lembra muito aqueles cinemas antigos, o que faz a gente entrar no clima da época clássica. Os assentos são vermelhos, de algo parecido com couro (como diria um velho professor do IFSC : se tem rabo de porco, orelha de porco - é porco! Nessa aproximação, pode-se dizer que os assentos são de couro).

A pipoca é relativamente barata quando comparada com as pipocas de outros cinemas: três reais não é um assalto.

As atendentes são bem simpáticas e tem duas em especial que são bem bonitas =P.

A qualidade da imagem e do som não é excelente, mas fica entre bom e muito bom - em nenhum filme aconteceu de ter aqueles agudos muito altos que racham o tímpano, como acontece de vez em quando no cinema do Corredor-Shopping, mais conhecido como Shopping Iguatemi.

O preço é bem convidativo: R$ 4 a meia, R$ 8 a inteira. Tem-se também a quarta POP, cujo preço único é R$ 3. Dinheiro de pinga, convenhamos... só não vai no cinema quem não quer!

Os filmes em cartaz tem um delay das estréias, coisa de duas semanas a um mês - mas também, por esse preço, não tem como esperar que haja première, nível Cinemark.

Tendo em vista tudo isso, acho justo dar uma nota alta para o Cine São Carlos, até porque não vejo uma mudança que melhoraria o lugar. Talvez se colocassem uns palhaços para distribuir algodão-doce para as crianças, ou então umas mulheres de biquini servindo uísque de graça, com uma poltrona king size reservada para cada espectador, enquanto uma sósia da Scarlett Johansson faz massagem nos pés da clientela, antes de começar o filme... - é, o Cine São Carlos tem muito o que melhorar!

NOTA: 4,5 (pra quem é, ta bão demais)
BOM PARA: assistir filmes quase-lançamentos com pouca grana. Você pode levar aquela mina que você ta querendo dar uns catos e fazer um agrado com poucos pênis pennies. Mas em momento algum a chame de sereia! (aliás, essa é uma dica que vale para qualquer ocasião... não dá certo, acredite!)
ONDE:R. Major José Inácio, 2154. Centro. São Carlos - SP
SÍTIO NA WEB: http://cinesaocarlos.blogspot.com/
TWITTER: @cinesaocarlos

Um tapinha nas costas
Machadinha
POST-SCRIPTUM: NÃO estou ganhando comissão!

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Hamburguer de Microondas

Olá, caros amigos "ixtutantis" (aff).

Se existe um motivo muito bom para um estudantil ir ao supermercado é uma boa de uma greve. Todo ano ímpar tem uma (em 2010 teve uma também, mas foi por causa da copa) e tendo sobrevivido a mais de três (2007, 2009 e 2010) e ainda tendo em vista que ese ano é ímpar e provavelmente teremos mais uma greve, venho redigir este pequeno artigo para alertá-los sobre uma mercadoria pouco agradável.
Quando você vai ao mercado, já enjoado de miojo e decide procurar carne (CARNE!) você pode se deparar com algo assim:


Na embalagem parece gostoso


Wow, carne!
NOT! A imagem de um pedaço de carne suculenta pode provocar uma tentação quase irresistível em você, pervertido estudante. Mas não se engane. Quando você abre a embalagem, já brocha se decepciona. Beleza, já que você comprou esse troço, vamos por no microondas e comer.
Você, esperando que pelo menos depois de quente o hamburguer ficasse mais parecido com comida, sofre uma segunda brochada decepção. Um prato com uma rodela de carne que parece bucha velha e cheio de água. Água. É igual a olhar para um... não sei.

Nham, nham!

Mesmo assim, como você não admite que é um burro que gastou dinheiro com uma bucha de microondas, resolve comê-la (no feminino mesmo) na última esperança de que o sabor compense a aparência.
Tolinho! Você está comendo isopor! A textura do hamburguer é tão delicada que pode se sentir uns grãos se enroscando nos dentes. Dez segundos de amargura depois, o bolo de bucha-isopor pré digerido está a caminho de seu destino.
Então você (você mesmo que lê este artigo) percebe que ainda tem fome.
E faz um miojo.

Sente só a textura, o molejo!

Nota: 10e-9 (pra não ser zero, também)
Preço: depende da marca. Não sai por menos de R$1,00.

Aqui me despeço (ia escrever despido, mas eu estou com roupa)
Inté

domingo, 3 de abril de 2011

Bandejão USP São Carlos - Versão OPEN BAR

Boa tarde caros colegas!


Como este blog foi idealizado por um estudante, e é atualizado com postagens elaboradas pela mesma escória de gente ("pô seu polícia, eu sou ixtudanti!!"), senti a necessidade de falar sobre um dos estabelecimentos que, provavelmente, seja o mais frequentedo pelos leitores desse blog. Vamos então falar do Bandejão! 


São várias as experiências nesse lugar mágico chamado Bandejão. Algumas muito boas, outras nem tanto. Vamos então desenvolver a crítica ao estabelecimento da mesma maneira que fazemos quando vamos para o lugar. Tudo começa com uma fila. Dependendo do horário que você tenha que almoçar, você pode encontrar uma fila muito, eu repito, muito, grande! Mas com a experiência adquirida ao longo desses anos, posso afirmar que tais filas só se formam no início do ano letivo e em um horário específico (12:00 até mais ou menos 12:40). Com o desenrolar do semestre, as pessoas somem de uma forma misteriosa e a fila do Bandeco volta a ser suportável.

Tendo vencido a fila, o cliente se depara com uma catraca e com um sistema que reconhece o aluno pelo seu cartão USP. Eu particularmente gosto do sistema e nunca tive problemas com ele.

Já dentro do Bandejão, o cliente tem que pegar uma bandeja para acomodar seu alimento (também existe a opção de pegar um prato, mas só os viadinhos comem de prato em um lugar chamado BANDEJÃO), e seus talheres. Em algumas ocasiões tive a infelicidade de pegar talheres um tanto quanto sujos. Não que isso seja um grande problema, afinal todos precisamos de anticorpos, mas não podemos dizer que isso seja uma atração do Bandeco.

Em posse da bandeja-prato e talheres, você deve agora se servir. Nesse ponto, a versão opne bar não favorece o bandejão. As filas ficaram muito confusas e sem ordem. Mas, na opiniâo do autor dessa crítica, isso é um efeito temporário. Quando todos os clientes se acostumarem com as novas regras, as coisas voltarão ao normal.  


Chegamos agora a um ponto crítico e que as opiniões são muito divergentes. A COMIDA. Vamos ser sensatos! A comida do Bandejão não se compara com a comida da vovó, ou a comida servida em um restaurante francês. Entretanto, existe uma diversidade boa de alimentos, inclusive comida natural (que eu carinhosamente chamo de "alpiste"). Podemos sempre encontrar o nosso bom e velho arroz com feijão, duas opções de salada, ocasinalmente um macarrão muito bom, uma opção de mistura e ovos! E a novidade : você pode se servir a vontade! Além da variedade, a comida não é ruim. Muito pelo contrário. Eu aposto que metade dos leitores desse blog (chutando baixo!!!) não fariam uma comida melhor!


Claro que existem os pratos que não caíram nos braços dos fregueses (sim estou falando do picadinho, acho que eu sou o único GOSTA do prato) e que em algumas ocasiões o bife aparenta estar vivo e cheio de tripas, mas, na média, os pratos são bons.


Chegamos então as sobremesas. Sempre tem uma fruta te esperando. Maçã, melão, manga, laranja, mamão, abacaxi, entre outras. A qualidade das frutas não é uma beleeeza, mas podemos comer a maçã sem ter medo de encontrar uma lagarta dentro (ou metade de uma, o que é pior.) Além das frutas, ocasionalmente temos mais uma opção. Geralmente uma gelatina ou um arroz doce, ambos muito bons.


Vamos agora analisar o quesito líquidos. O famoso suco amarelo de bandejão. Vou fazer uma confissão a você caro leitor. Eu tenho motivos fortes para acreditar que o suco do Bandeco possui ingredientes que causam a dependência. No meu primeiro ano de faculdade eu tomava meia caneca de suco. Hoje em dia, não saio do Bandejão sem ter tomado PELO MENOS 2 CANECAS DE SUCO!!!!! Enfim, o suco não é dos melhores. Acho que o pessoal da administração sabe disso, e oferece água para os clientes como opção de bebida.


Acabamos com o quesito comida, e vamos entrar em mais um ponto fraco do Bandeco. Mesas. Não podemos dizer que faltam mesas no local. Creio que seja melhor falar que sobram pessoas. A Universidade se preocupou em aumentar o número de vagas, mas não se preocupou em melhorar os recursos para os alunos. O que isso tem a ver com esse post. Eu te digo:      NADA!


Uma vez sentado, você pode desfrutar sua refeição sem problemas adicionais. Vez ou outra os alunos cantam o Hino do CAASO, mas isso é raro!


Depois de comido, o cliente pega sua bandeja-prato e talheres e se locomove para a seção de "limpeza". São raras as vezes que o pessoal da higienização das bandejas não te molha com aquele esguicho (fica a dica procure por "esguicho" no google!). Tendo deixado seus apetrechos para traz, você pode sair do Bandeco, com a barriga cheia. Acaba assim uma aventura no Bandejão.


O preço seja talvez o maior atrativo do local. Em nenhum lugar do mundo você consegue comer bem por R$1,90! Acho que o pessoal de ajuda humanitária gasta mais com aqueles suprimentos jogados em caixas em países que a população passa fome. É verdade que muitas vezes a fila para se comprar créditos no bandejão está imensa. Mas no período entre as 13:00 e 15:00 você consegue comprar créditos sem problemas.


Por esses motivos eu dou ao Bandejão a nota............ Wait for it............






NOTA: 3.9 (Escala Melo & Oliveira, que vai de 0 a 5).


Comida boa e barata para os estudantes. O problema maior são as filas. Como diria um amigo meu: "Para quem é, ta bom demais!"


Até a próxima,
Bjunda
Careta



sábado, 2 de abril de 2011

Tempero Manero, a comida do brasileiro!

Mais conhecidos por alguns como "Tempero do Pandeiro", ou qualquer coisa parecida, o Tempero Manero é uma franquia que na opinião de trabalhador em laboratório de simulação numérica e almoçador nos horários pertinentes, vale a pena falar!

Taí o cozinheiro com cara de cruzamento de mexicano com espanhola, que é junto com o tomate, o símbolo da rede de restaurantes!


Conforme o Tomate, escrevo-lhes sobre a maior franquia de restaurantes do Brasil, quando a partir do acendimento de uma lâmpada na cabeça do proprietário, dizendo para que ele abrisse uma franquia de restaurantes, e forçando-o a abrir, em 2005.
Dois anos depois 46 unidades foram inauguradas e, até o final de 2011, serão 170 lojas! Tamanho crescimento... Acho que aí tem coisa!

A verdade é que no Tempero Manero a gente pode comer muito bem por pouco dinheiro.
Não é self-service por completo, nem comida por quilo... e sim uma mistura de um com outro, tal qual o resultado do mexicano com a espanhola.

Self-Service:
Temos direito a dez pratos quentes, entre arroz (2 tipos), feijão (2 tipos), refogados, virados molhos e tudo o que é quente quando é servido.
Temos direito a dez pratos frios, entre saladas e fruta.
Nos é permitido encher o prato, escolher quantas variedades e na quantidade que conseguirmos encher um prato grande (embora raso). Preço para encher o prato: R$3,25.

Comida por quilo:
Como nós somos em geral onívoros, são servidos carnes e massas em variedade também de número dez! Assim, podemos escolher peixe, frango, grelhados, carne de panela, lasanha, canelones e vai... Que mais ou menos variam de um dia para o outro. Preço por quilo: R$ 18,90 (não é um preço barato, mas considerando que pagamos este valor pelo quilo da carne, então aí conpensa).

E asssim, pagando, valor aproximado de R$4,50, (sendo R$3,25 do self-service e R$1,25 de carne) consigo comer esta maravilha de prato que qualquer nutricionista aprovaria.

Ps. A banana é sobremesa da casa, caramelizada e acanelada, enfim, é ótima!



O Tempero existe em mais de 110 cidades nos estados de SP, MG, MS, GO, PR e SC e a mim é altamente recomendável ir se você quiser COMER BEM E SE ALIMENTAR MELHOR AINDA.

Nunca tive problema com mau atendimento de funcionários, com experiência de comer durante um ano, em média, uma vez por semana.
É servido cafezinho.
A variedade é de fato muito boa!

Rasguei elogios e dou nota: 4,9.


Motivo do por quê não 5,0? Em algumas épocas do ano, principalmente quando há greve da USP, o local transborda de gente em certos horários (entre 12h e 12h:30min), e a equipe de funcionários não é suficiente para atendimento pleno da clientela.
Mas, reclamar de nota 4,9 na escala Mello & Oliveira? Não compensa!


Ps. Todas as experiências anotadas são com base em três lojas Tempero Manero da cidade de São Carlos (SP).

Envio-lhes um abraço!! ;)